A Guerra das Rosas é uma guerra civil que ocorreu na Inglaterra de forma intermitente nos anos 1455-1485. Muitos historiadores a tratam como uma espécie de extensão da Guerra dos Cem Anos (1337-1453). As partes do conflito eram principalmente duas grandes famílias nobres: os Yorks, que tinham uma rosa branca em seu brasão, e os Lancasters, que tinham uma rosa vermelha em seu brasão. O iniciador da guerra foi a família York, e o principal objetivo era tomar indiretamente o trono inglês através da tutela do rei Henrique VI, doente mental. Um dos personagens-chave em todo esse drama foi Richard Neville, Conde de Warwick, conhecido como Kings Maker. Em 1460, ele derrubou Henrique VI e, em seu lugar, nomeou o rei Eduardo IV da família York. No entanto, rapidamente surgiu uma disputa entre os Yorks e o Rei dos Reis, o que fez com que este se voltasse para o lado de seus oponentes recentes, levando à derrubada temporária de Eduardo IV. Em 1470, Eduardo IV teve que fugir da Inglaterra, mas rapidamente retornou e recuperou o trono da Inglaterra, que permaneceu em suas mãos até sua morte em 1483. Após sua morte, a luta recomeçou, que finalmente terminou em 1485 com a tomada do poder por Henrique VII da família Tudor. Durante a Guerra das Rosas, cerca de 18 batalhas foram travadas, a primeira das quais foi travada em St. Albans em 1455. Sem dúvida, a batalha mais sangrenta foi a Batalha de Towton em 1461, durante a qual morreram de 20 a talvez 30.000 pessoas. pessoas, tornando-se uma das batalhas mais sangrentas da história da Inglaterra medieval. A última, porém, foi a Batalha de Bosworth, que foi travada em 22 de agosto de 1485 e levou à derrota do exército comandado por Ricardo III da família York.